Conforme UNESCO, A América Latina tem mais de 10,000 universidades e mais de 12 milhões de estudantes se formam a cada ano. Brasil, México, Argentina e Colômbia lideram o número de concluintes do ensino superior, mas quão próxima é a relação deles com suas universidades? Iniciativas simples, como emblemas digitais, que aumentam sua presença no ecossistema digital, e cartões de ex-alunos que oferecem benefícios em livrarias, eventos e networking, podem fortalecer esse vínculo.
Nos Estados Unidos, as universidades aperfeiçoaram suas conexões com seus ex-alunos. Harvard tem uma rede de mais de 400,000 ex-alunos em 180 países, Stanford tem 220,000 e o MIT tem mais de 140,000, muitos deles líderes em ciência e tecnologia. Esses tipos de relacionamentos não apenas geram identidade e reconhecimento, mas também podem influenciar o apoio financeiro e a consolidação de comunidades acadêmicas fortes.
Ao contrário dos Estados Unidos, onde mais de 60% dos licenciados continuam activamente envolvidos nas suas universidades, como salienta o Conselho de Promoção e Apoio à EducaçãoNa América Latina esse percentual é bem menor. De acordo com um estudo realizado por Rankings QS América Latina, menos de 25% das universidades da região têm programas sólidos de engajamento de ex-alunos.
Essa lacuna representa uma oportunidade perdida tanto para as instituições quanto para os graduados, que poderiam ter acesso a networking, treinamento contínuo e melhores oportunidades de emprego. Estratégias como os selos digitais não só fortalecem esse vínculo como também reduzem os custos em até 70% na migração do papel para o formato digital, promovendo a sustentabilidade em um momento-chave.
Não se trata apenas de solicitar doações, mas de criar um ecossistema onde ex-alunos encontrem valor em permanecer conectados à sua alma mater. Algumas iniciativas podem incluir:
Oferecer cartões de ex-alunos com descontos em livrarias, academias, cursos de pós-graduação e restaurantes fortalece o vínculo com a universidade. Além disso, oferece acesso a eventos de networking exclusivos, treinamento profissional, painéis de empregos especializados e mentoria com ex-alunos altamente experientes.
Assim como os cartões de ex-aluno oferecem benefícios exclusivos em livrarias, academias e cursos de pós-graduação, eles também podem ser complementados com ferramentas digitais para fortalecer o engajamento e a participação.
Uma estratégia eficaz é a implementação de crachás digitais em reconhecimento aos formandos que fazem doações de US$ 5, US$ 10 ou US$ 100. Esses emblemas, que custam menos de US$ 1, podem ser compartilhados em plataformas de mídia social como LinkedIn, Facebook e Instagram, expandindo seu alcance e incentivando mais ex-alunos a contribuir.
A validação social é fundamental: quando os formandos exibem seus emblemas digitais, eles reforçam sua conexão com a universidade e incentivam outros a participar. A longo prazo, essa estratégia pode gerar doações mais significativas de ex-alunos bem-sucedidos e comprometidos com sua alma mater.
O investimento em um sistema de selo digital é baixo comparado ao seu impacto significativo. Ao adotar essas estratégias, as universidades podem:
Para construir um relacionamento forte e duradouro com seus graduados, as universidades latino-americanas devem vê-los como aliados estratégicos, não apenas ex-alunos. Implementar benefícios tangíveis e estratégias digitais, com benefícios reais e emblemas de reconhecimento, pode fortalecer o vínculo, promovendo uma comunidade mais ativa, engajada e conectada com o futuro institucional.
Saiba mais em: https://info.acreditta.com/pt/blog/credenciais-digitais/Os-emblemas-digitais-fortalecem-o-relacionamento-com-os-graduados/