A reportagem parte de um dilema que professores e famílias conhecem bem: o celular como “vilão” da atenção em sala de aula. A proposta, porém, é inverter a lógica e usar esse mesmo aparelho – hoje principal porta de acesso à internet no país – como aliado da rotina de estudos.
📱 Do “tira o celular da mesa” ao “usa isso a seu favor”
Com cerca de 167,5 milhões de brasileiros conectados e mais de 90% da população a partir dos 10 anos usando celular, proibir totalmente o aparelho vira uma batalha quase impossível. A especialista entrevistada fala em ensinar o uso estratégico: em vez de apenas controlar o tempo de tela, colocar o estudante para pensar como usa esse tempo – e o que ganha com ele.
🗂️ Apps de anotação como “hub” da vida escolar
Ferramentas como Evernote, Notion e Quizlet aparecem como exemplos de uma mudança simples, mas poderosa: transformar o celular na central de organização acadêmica. Resumos, mapas mentais e flashcards deixam de ser somente recursos “de prova” e passam a estruturar o estudo contínuo, com buscas rápidas e sincronização entre dispositivos. O ganho não é só de memória, mas de autonomia na gestão das próprias tarefas.
🎧 Multimídia para estudar nos intervalos do dia
A matéria reforça que leitura e escrita não são os únicos caminhos para aprender: podcasts, videoaulas e audiobooks permitem ocupar tempos “mortos” – deslocamentos, fila, academia – com conteúdo relevante. Para escolas e cursinhos, isso abre espaço para pensar trilhas que combinem textos, áudios e vídeos, ajudando o estudante a encaixar o estudo em uma rotina já hiperconectada.
📲 Quando o feed vira sala de aula estendida
A terceira dica é explícita: redes sociais não são neutras, mas podem ser curadas. Seguir professores, influenciadores de educação e alunos em processos seletivos transforma TikTok, Instagram e YouTube em fluxo constante de dicas, contexto e exemplos. O desafio – e a oportunidade – está em ensinar os estudantes a diferenciar conteúdo que apenas entretém daquele que também ensina, sem perder a linguagem leve das plataformas.
📄 Digitalizar materiais para ter o estudo “no bolso”
Ao sugerir apps como CamScanner, Adobe Scan e Google Drive, o texto aponta para um ganho de continuidade: o caderno deixa de ficar parado em casa ou na mochila, e passa a ser acessível em qualquer lugar. Para quem se prepara para provas longas, isso significa revisar fórmulas, resumos e esquemas em pequenos blocos de tempo, sem depender de levar pilhas de papel para todo lado.
😴 Conforto visual e cuidado com o corpo que aprende
A quinta dica lembra que não existe estudo de qualidade com fadiga visual constante. Ativar filtros de luz azul e ajustar a tela reduz cansaço e preserva o sono – condição básica para consolidar o que foi aprendido. É um lembrete importante: usar o celular para estudar não é só escolher bons apps, mas também estabelecer limites saudáveis para o próprio corpo.
✅ Conclusão
O texto da CNN Brasil mostra que transformar o tempo de tela em aprendizado não depende de grandes revoluções tecnológicas, e sim de intencionalidade no uso dos recursos que já temos na mão. Quando estudantes aprendem a organizar seus materiais, usar multimídia a favor, curar o próprio feed e cuidar da saúde digital, o celular deixa de ser apenas distração e passa a integrar, de forma consciente, o projeto de vida acadêmico.
Leia a notícia original na íntegra em: https://www.cnnbrasil.com.br/educacao/5-dicas-para-transformar-o-tempo-de-tela-em-aprendizado/
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