Estudo destaca avanços da escolaridade e alfabetização nas periferias

Levantamento do Instituto Locomotiva revela ganhos educacionais em áreas periféricas nas últimas décadas, mas alerta para desigualdades persistentes entre centro e periferia e seus impactos intergeracionais.

📚 O que diz o estudo sobre escolaridade nas periferias O estudo "Periferias e Educação", conduzido pelo Instituto Locomotiva, mostra que, em 20 anos, a taxa de analfabetismo nas periferias caiu de 15% para 5%, e que mais de 80% dos moradores de áreas periféricas hoje têm o Ensino Fundamental completo — um avanço significativo diante do histórico de exclusão educacional. No entanto, o Ensino Médio e a Educação Superior ainda apresentam gargalos: somente 13% concluíram uma graduação, e 60% não chegaram ao Ensino Médio completo.

💬 Desigualdades entre centro e periferia persistem Embora a educação básica tenha avançado, a pesquisa mostra que as desigualdades estruturais de acesso à educação de qualidade ainda marcam as periferias urbanas. Moradores relatam falta de infraestrutura nas escolas, dificuldades no transporte escolar e ausência de oferta de cursos técnicos e universitários próximos de casa. Além disso, o estudo revela que famílias periféricas muitas vezes precisam lidar com trabalho precoce, violência no trajeto escolar e poucas oportunidades de mobilidade social via educação.

👨‍👩‍👧‍👦 Impactos intergeracionais e desejo por futuro melhor A pesquisa destaca um forte desejo das famílias periféricas por educação de qualidade para os filhos, visto como o principal caminho para romper com o ciclo da pobreza. Muitos adultos que não concluíram os estudos expressam orgulho por ver os filhos frequentando universidades ou escolas técnicas. O estudo também aponta a valorização crescente da educação entre os jovens, apesar dos desafios econômicos e sociais enfrentados.

🚀 O que acompanhar nos próximos meses Será fundamental observar como políticas públicas como o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada e a expansão dos institutos federais podem chegar às regiões periféricas. Também vale acompanhar iniciativas locais e de ONGs que oferecem reforço escolar, mediação de leitura e preparação para vestibulares em territórios vulneráveis, além da efetividade dos programas de permanência escolar com foco em alimentação, transporte e conectividade.

🔍 Conclusão O avanço da escolaridade nas periferias brasileiras revela conquistas importantes, fruto de políticas de universalização da educação básica e do esforço das famílias. No entanto, a distância entre o centro e a periferia ainda impõe barreiras estruturais, exigindo estratégias focadas na equidade, com investimentos em infraestrutura, formação docente e oferta diversificada de modalidades e níveis de ensino próximos à realidade desses territórios.

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