Relatório global mostra que ausência de políticas alimentares nas escolas está associada ao avanço da má nutrição, incluindo sobrepeso, obesidade e insegurança alimentar entre crianças e adolescentes.
🍽️ Escolas sem políticas alimentares claras contribuem para crise nutricional Segundo a Unesco, menos da metade dos países do mundo possui políticas públicas voltadas à alimentação escolar saudável. A ausência dessas diretrizes compromete não só o desenvolvimento físico e cognitivo de crianças e adolescentes, como também agrava problemas como a obesidade infantil. No Brasil, apesar da robustez do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), especialistas alertam para os desafios de implementação, qualidade nutricional e infraestrutura nas redes municipais e estaduais.
⚠️ Obesidade infantil cresce com dietas ultra processadas e exclusão social O relatório da Unesco aponta que o consumo de alimentos ultra processados cresce de forma acelerada entre crianças em idade escolar, muitas vezes associado à falta de acesso a refeições saudáveis nas escolas. A consequência é o avanço simultâneo da obesidade e da insegurança alimentar, cenário já observado em diversas regiões brasileiras. Além disso, a má nutrição compromete a atenção, o rendimento escolar e a saúde a longo prazo, com impacto direto na trajetória educacional e social dos estudantes.
📚 O papel das escolas na promoção da alimentação saudável A Unesco defende que as escolas devem ser espaços-chave na promoção de hábitos saudáveis, com ações que vão além da merenda: inclusão de educação alimentar no currículo, envolvimento das famílias e formação de educadores são estratégias recomendadas. No Brasil, iniciativas como hortas escolares, cardápios regionais e programas de compra direta da agricultura familiar já existem, mas enfrentam descontinuidade, cortes de verba e falta de avaliação de impacto.
🚀 O que acompanhar Vale observar se o novo Plano Nacional de Educação trará metas específicas para alimentação escolar e se os municípios ampliarão a adoção de cardápios saudáveis e ações de educação alimentar. A regulamentação da publicidade infantil de alimentos também segue como tema urgente no Congresso e nos órgãos de saúde pública.
🔍 Conclusão A crise da nutrição escolar não é apenas uma questão de saúde: ela impacta diretamente a aprendizagem e a equidade. Investir em políticas alimentares integradas é essencial para que as escolas cumpram seu papel como espaços de proteção, cuidado e desenvolvimento pleno de crianças e adolescentes.
Leia a notícia original na íntegra em: https://www.cnnbrasil.com.br/educacao/unesco-liga-falta-de-refeicoes-saudaveis-em-escolas-a-obesidade-infantil/
Copyright © Direitos Reservados por Learnbase Gestão e Consultoria Educacional S.A.
Contato
contato@learnbasek12.com.br