Levantamento com mais de 6 mil famílias nos EUA aponta que pais e responsáveis têm papel cada vez mais decisivo na escolha de instituições de ensino superior — e esperam mais transparência, retorno sobre investimento e apoio ao bem-estar dos filhos.
👨👩👧 Famílias se tornam protagonistas na decisão sobre a universidade A pesquisa nacional realizada com 6.300 famílias revelou que 73% dos pais se consideram os principais influenciadores na escolha da faculdade ou universidade de seus filhos. Mais do que uma influência informal, muitos passaram a participar ativamente de visitas aos campi, análise de planos de financiamento e revisão de currículos acadêmicos. Instituições que não dialogam diretamente com esses responsáveis correm o risco de perder a confiança — e, consequentemente, matrículas.
💰 ROI, clareza e acolhimento como critérios centrais As famílias valorizam cada vez mais a relação custo-benefício do ensino superior. O levantamento mostra que 62% priorizam instituições que oferecem informações claras sobre empregabilidade dos egressos, apoio à carreira e estrutura de acolhimento emocional. Não basta prometer qualidade: é preciso apresentar dados, histórias reais de sucesso e canais acessíveis de comunicação. Além disso, há uma preocupação crescente com o bem-estar físico e mental dos alunos, especialmente após os impactos da pandemia.
🎯 Mudança de perfil e expectativas institucionais A pesquisa também revelou um aumento na diversidade de perfis familiares — incluindo mais responsáveis que são imigrantes, mães solo ou cuidadores de primeira geração universitária. Esses públicos trazem expectativas específicas, como flexibilidade, acesso facilitado a informações financeiras e inclusão cultural. As instituições que se adaptarem a essa nova realidade, desenvolvendo campanhas e canais voltados não só ao aluno, mas à família, tendem a se destacar no cenário competitivo do ensino superior.
🚀 O que acompanhar Será importante observar como as universidades brasileiras podem se inspirar nessa tendência, criando estratégias de comunicação e relacionamento voltadas a famílias, especialmente em processos seletivos, feiras educacionais e canais digitais. Também vale acompanhar como o MEC e os indicadores de avaliação da educação superior tratarão o envolvimento familiar nos próximos anos.
🔍 Conclusão O protagonismo das famílias na decisão universitária exige que as instituições revejam suas formas de comunicação, prestação de contas e acolhimento. Investir em relações transparentes e humanizadas com pais e responsáveis pode ser a chave para atrair — e manter — os estudantes da nova geração.
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