Entenda como o levantamento inédito mapeia práticas ESG nas instituições de ensino superior brasileiras, revela gargalos estratégicos e aponta caminhos para integrar sustentabilidade à gestão acadêmica.
🌱 O que diz o diagnóstico O estudo, realizado por uma rede de consultorias e associações do setor, ouviu 142 instituições públicas e privadas de todas as regiões do país. Apenas 28 % possuem política formal de sustentabilidade; 17 % medem a pegada de carbono; 12 % publicam relatórios de sustentabilidade anuais. Programas de eficiência energética e resíduos são os mais frequentes, enquanto ações de inclusão social e governança ética aparecem dispersas.
💡 Principais achados e lacunas
📈 O que funciona bem
⚠️ Desafios imediatos A ausência de exigência regulatória clara impede que sustentabilidade avance de forma sistêmica; conselhos universitários ainda priorizam curto prazo financeiro; e há carência de profissionais capacitados para estruturar relatórios alinhados a padrões internacionais, como GRI ou SASB.
🚀 O que acompanhar Nos próximos meses, acompanhe a tramitação de projetos que podem tornar obrigatória a divulgação de indicadores ESG para IES com financiamento público; observe se grandes grupos educacionais adotarão metas líquidas de carbono até 2030; e monitore a adesão crescente a selos verdes em novos campi, o que pode criar efeito dominó de boas práticas em todo o sistema.
🔍 Conclusão O diagnóstico mostra que sustentabilidade ainda é agenda emergente na maioria das universidades brasileiras, mas identifica boas experiências que podem escalar rapidamente se houver governança dedicada, métricas comuns e incentivos de mercado ou regulação. Integrar ESG à gestão acadêmica é caminho indispensável para reputação, captação de recursos e formação de cidadãos alinhados aos desafios do século 21.
Leia a notícia original na íntegra em: https://revistaensinosuperior.com.br/2025/07/31/pesquisa-traz-diagnostico-de-sustentabilidade-das-ies/